Vídeo mostra beagles após "resgate" em laboratório de pesquisa


Veja a lista de empresas que usam as experiências em animais do laboratório Instituto Royal. Divulgue para o máximo de pessoas, vamos boicotar empresas como estas.





Acesse o site para conhecer todas as empresas  http://www.mediapeta.com/peta/PDF/companiesdotest.pdf

Um vídeo divulgado em uma  página no Facebook mostra quatro cães da raça beagle na casa de um ativista, após terem sido retirados de um laboratório que realiza teste com animais nesta sexta-feira (18). 




A página "Adote um animal resgatado do Instituto Royal" foi criada esta manhã, horas depois que manifestantes invadiram o instituto, localizado em São Roque (a 66 km da capital paulista), e levaram aproximadamente 200 cães que eram usados em pesquisas farmacêuticas no local. 
Os cães foram levados para as casas de diversos ativistas e aguardam adoção. 
A invasão do Instituo Royal aconteceu na madrugada desta sexta-feira, mas manifestantes já realizavam protestos no local desde o último sábado (12). Por volta de 2h, um grupo de cerca de cem pessoas conseguiu entrar no prédio e libertar os cães. Havia pelo menos um cachorro morto e outros estavam com os pelos raspados. Parte das instalações foi depredada durante a invasão.
Segundo a ativista Evelise Paula de Morais, os manifestantes estavam reunidos na frente dos portões da empresa quando um grupo de mascarados conseguiu entrar no local sem que os seguranças do instituto percebessem. 
Os mascarados então abriram os portões para que os manifestantes entrassem no prédio. Morais afirmou que os seguranças não reagiram à invasão.


A Polícia Militar tirou os manifestantes do local e, segundo a ativista Natália Rodrigues Lopes, o protesto começou a ser dispersado por volta de 2h35. Alguns manifestantes foram encaminhados para a delegacia de São Roque para prestar depoimento, mas ninguém foi detido.  
Morais informou ainda que muitos ativistas permaneciam na frente da delegacia na manhã de sexta-feira protestando contra a gerente do instituto, Silvia Ortiz, que prestou depoimento esta manhã.
De acordo com o telejornal "Bom dia São Paulo", Ortiz classificou a invasão como um "ato de terrorismo". A gerente afirmou que o laboratório segue todas as regras estipuladas pela Anvisa.

Cachorros são usados em pesquisa

Os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões.
Uma denúncia feita em 2012 contra o instituto afirma que, em muitas das pesquisas, os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios nos órgãos dos bichos.
A empresa disponibiliza em seu site um texto intitulado "Métodos alternativos ao uso de animais" que defende o uso de animais nas pesquisas, mas com "a busca e desenvolvimento tecnológico que minimizassem a incidência e a severidade de procedimentos científicos em animais".
Uma lei de 2008 permite o uso de animais em pesquisas científicas no Brasil, sob supervisão do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). No site da ONG Peta no Brasil é possível ver uma lista de empresas brasileiras que não realizam testes com animais.
Com informações do Uol e MidiaPeta

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