MUNDO | A
ESCOLHA de um Papa argentino causou espanto de muitos fiéis. Mas, já nos
primeiros dias, o primeiro Papa Latino Americano mostrou que trazia
consigo uma nova fase da Igreja Católica. Já na escolha do seu nome,
Jorge Mario Bergoglio mandou uma mensagem ao mundo ao escolher o nome
Francisco, uma referência e homenagem ao Santo da Humildade e padroeiro
dos animais.
NO ÚLTIMO sábado, entretanto, Papa Francisco demonstrou seu intenso
carinho não só com os humanos, mas também com os bichos. É o que conta o
jornalista Alessandria Forlani depois da sua primeira entrevista
coletiva com o novo Papa.
Alessandria é deficiente visual e, por isso
trabalha acompanhado da sua cão-guia Ásia. Sua entrada em uma coletiva
de imprensa no último dia 16, entretanto, quase foi impedida pela guarda
suíça que faz a segurança oficial dos papas. A razão era simples: Ásia,
sua cadela da raça labrador, não tinha permissão para entrar no
auditório do Vaticano.
APÓS alguns minutos, entretanto, o jornalista e Ásia receberam a
permissão e, mais do que isso, tiveram a honra de sentar nas primeiras
cadeiras do auditório. Mas o mais surpreendente ainda estava por vir.
Logo após o discurso do novo papa, Forlani e Ásia receberam um recado:
“Me disseram que o Papa perguntou sobre mim e que gostaria de nos
encontrar, Asia e eu”, lembra o jornalista.
ALHEIA ao protocolo, Ásia andou a lado de Forlani e abordou o Papa,
cheirou seu manto branco e, em seguida, esperou pacientemente enquanto
Forlani conversava. O jornalista não perdeu a oportunidade de pedir uma
bênção para a sua esposa e filha. “Mas o Papa queria ter certeza de que
Ásia também recebesse uma bênção especial”, lembra Forlani. O papa
estendeu a mão e acariciou a labrador amarela. E foi assim que o papa
quebrou mais uma vez o protocolo e provou que seu novo nome não podia
ser o mais apropriado.
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