Filhote de puma órfão é criado em centro de animais da Unesp

Imagem: AFP

Um filhote órfão de puma (Puma concolor - também conhecido como onça-parda, suçuarana, leão-baio, entre outros) foi adotado pelo Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), administrado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, a 244 km de São Paulo. A mãe do pequeno foi atropelada em uma rodovia em Ituverava (SP), divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

De acordo com o veterinário responsável pelo Cempas, professor Carlos Roberto Teixeira, o animal foi levado à unidade com menos de 30 dias de vida, pela Polícia Ambiental. Agora, com 4 meses e pesando mais de 6 quilos, o felino batizado de Nino ainda não tem uma data certa para ir embora e muito menos um destino. “Estamos procurando algum local para ele ir, mas dificilmente retornará à natureza. Ele, desde muito pequeno, tem esse contato com pessoas e agora não conseguiria se adaptar, mas a decisão será da Secretaria de Meio Ambiente”, explicou o professor.
 
Pelo menos até completar 6 meses, Nino não deixará o Cempas de Botucatu. “Antes disso não temos como liberá-lo. Estamos fazendo exames nele, acompanhando o crescimento e a saúde dele. Apesar de estar bem, como não foi criado pela mãe, essa precaução é necessária”, explicou.

Nino, recebeu este nome em função da confusão com a maneira que era chamado pelos funcionários e visitantes do Cempas. “É Nino de menino. As pessoas o chamavam de onça, ou perguntavam pela onça, daí respondíamos que era menino e ficou Nino”, contou o professor Carlos Teixeira.

O leão-baio é uma espécie que corre risco de extinção. Devido à transformação de seu habitat em pastagens e da redução de suas presas naturais, a suçuarana ataca as criações de bovinos e aves de sítios e fazendas localizadas nos arredores da cidade. Os proprietários, menos conscientes, matam a onça-parda em defesa de suas criações



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